Você que é profissional do ensino infantil, gosta que seus alunos te chamem de tia?
Eu não ligo a miníma que me chamem de tia, mas tenho plena consciência de que não sou apenas tia, e que minha profissão é a mais nobre. No entanto há que acredite que reduzir a imagem do professor a condição de tia é uma armadilha ideólogica.
Qualquer um pode ser uma tia, mas não qualquer um, pode ser um educador de crianças pequenas, não importando seu preparo, seu perfil, sua formação.
Ocorre que, por muito tempo a educação infantil ficou a mercê de improvisos e formas mais baratas de atender a demanda. Para que a mudança ocorra de fato, é necessário liberta-se da premissa de que somente cuidar atende as necessidades de desenvolvimento de uma criança.
O conhecimento acerca das leis é fundamental quando se quer defender uma causa. No caso da educação infantil é importante também para se ter uma idéia do quanto o nosso país é tão bom para fazer leis quanto é para não cumpri-las, pois, muitas das instituições encontram-se em péssimas condições, mantendo uma visão apenas assistencialista.
O conhecimento científico ganha seu valor, para quem se dispõe, a trabalhar com esta etapa, é preciso acreditar e ter a convicão de que o educador deve ser um eterno pesquisador e morre a ideia de que caso desejassemos grandesa para nossas crianças, outro caminho não restaria, senão por esta grandeza esperar. É necessário um conjunto de intervenções e o papel de quem cuida e colhe não é somente esperar o desabrochar de um carma, imutável, seria terrível assim pensar, e não teria sentido e educação.
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